domingo, 19 de janeiro de 2020
sábado, 18 de janeiro de 2020
Prova do Litro 2020
No Domingo fomos até Setúbal para desafiar as regras da velocidade mínima, percorrendo a maior distância possível com vinte centilitros de combustível. O convívio e a boa disposição juntaram-se ao bom tempo para desfrutarmos das Vespa e dos amigos do Vespa Clube de Lisboa como mais gostamos.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
LLICET
A Lambretta é um vício a que é manifestamente difícil resistir. Desde que a comprei tenho vindo a acumular livros a um ritmo que só não é mais preocupante porque não há assim tanta escrita sobre o tema, pelo menos em comparação com a Vespa.
Para além dos livros, e da própria Lambretta em si, também existe clube. Claro que não estou a falar do Lambretta Clube de Portugal - que é um clube a sério -, mas do Lambretta Lisboa Invicta Clube Extreme Team, um clube irónico que só existe na cabeça dos seus sócios.
Quantos sócios são ? Eram três, todos da Invicta. E agora passaram a ser seis, sendo os novos membros todos eles alfacinhas, o que até obrigou a alteração de nome.
A due dilligence que enquadrou toda esta complexa operação exigia um acto simbólico à altura.
Como inovadora medida destinada a imortalizar tão nobre clube decidi materializar no primeiro suporte físico conhecido as insígnias do dito. É aqui que entram os autocolantes, desenhados pelo grande João Ruas. :-)
Exclusivos e distintos, estão apenas disponíveis para membros. Os critérios de admissão para o clube são insondáveis. O que se sabe é que envolvem invariavelmente um evento gastronómico com raízes no Porto e uma avaliação ao histórico scooterista do candidato. Ser proprietário de uma Lambretta talvez ajude.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Propósito Para a Década ?
Quando era criança sonhava ser piloto de Fórmula 1. E tinha fascínio pelas viagens à Lua.
Quando somos crianças temos a capacidade de definir bem o que queremos. Nunca pensamos na estratégia, ou na maneira de lá chegar. Dito de outra forma, nunca racionalizamos o investimento e sacrifício necessários para atingir o nosso sonho. É essa uma das grandes vantagens de sonhar quando somos crianças.
Quando crescemos e amadurecemos os sonhos tornam-se mais complexos.
Porque raramente não pensamos na estratégia, nas várias opções de que teremos que abdicar, nos riscos envolvidos. Mesmo quando estamos a falar de sonhos no sentido mais nobre e inocente, e não de meras opções profissionais ou de investimento por exemplo.
Mesmo com conforto e bem-estar de primeiro mundo, é raro não racionalizar um sonho ou, mais especificamente, uma aspiração material.
Para que me serve ? Que uso lhe vou dar ? Que prazer me dará ? Como será como investimento ? E se me arrepender ? Será que vou perder muito dinheiro ?
Todo este processo é fundamental para gerirmos com equilíbrio a nossa vida, mas corrói uma certa inocência, que também nos faz falta.
O que é que isto tem a ver com scooters ?
As passagens de ano são momentos de balanço. 2019 foi um ano feliz e, no que a este blog diz respeito, foi claramente o ano Lambretta. Em que finalmente concretizei essa aspiração, que julgo que nem eu próprio tinha noção que estivesse tão enraizada em mim.
2020 começou com dias de um permanente sol de inverno, e algum tempo livre em Lisboa, só para mim.
O pretexto meteorológico combinado com essa disponibilidade deixou-me um bom par de dias em que pude explorar a Lambretta, deambulando aleatoriamente pela minha cidade sem pressas, com um sorriso de criança.
Durante estes dias, só me apeteceu andar de Lambretta.
Uma vontade intensa, pura, interiormente alegre.
E foi o que fiz.
Feliz por não estar a racionalizar o sonho.
sábado, 28 de dezembro de 2019
Até Choras... para Fotografar a Lambretta (III)
Desta vez com luzes de estúdio, num jogo de sombras a sublinhar, por um lado, as linhas da Lambretta e, por outro, o trabalho da protecção da pintura em quartzo e cerâmica.
domingo, 1 de dezembro de 2019
No Dirt, No Glory?
Comprar a Lambretta foi um processo célere quando tive alguma pressão para decidir. Mas a gestação da ideia de adquirir a Sogni D´Oro demorou anos, cerca de quatro.
Por entre as várias razões que me fizeram amadurecer longamente esse projecto esteve uma que agora está ainda mais nítida na minha cabeça: eu não queria mais uma scooter para (quase não) usar como a Bianca, a minha Vespa GTS 300.
A Bianca foi adquirida numa época e num contexto muito específicos, comprei-a nova com um significado muito pessoal, e sempre a vi como uma scooter que vai ficar comigo e para a geração seguinte. Até porque, à época, tinha feito tudo o que queria fazer com a minha scooter anterior, a Vespa Granturismo 200. Que era praticamente igual à GTS. Portanto, a experiência GT(S) tinha sido explorada, e bem. Esse balão estava meio vazio, o que não me empurrava para a necessidade de usar intensivamente a Bianca. Pelo contrário. A ideia era guardá-la, utilizando-a, claro, mas com muita parcimónia.
Eu sei que (quase) ninguém pensa assim, mas isso para mim conta muito pouco.
A scooter é minha, interessa-me a forma como me relaciono com ela e o gozo que me proporciona. Parada ou a andar. Independentemente do uso na estrada que lhe dou. Ninguém anda com uma escultura pela estrada. E se me bastar vê-la na garagem e andar com ela em dias de sol, isso pode perfeitamente ser suficiente e igualmente gratificante.
A experiência que vale a pena numa scooter não é só a viagem épica à Galiza ou a Marrocos. Claro que essas ficam gravadas em álbum de ouro.
Mas são temas diferentes. E, à sua escala, podem ser ambos gratificantes.
A experiência que vale a pena numa scooter não é só a viagem épica à Galiza ou a Marrocos. Claro que essas ficam gravadas em álbum de ouro.
Mas são temas diferentes. E, à sua escala, podem ser ambos gratificantes.
Mau é se abrimos a porta da garagem, olhamos para a scooter e ela já não nos diz nada. Em quase dez anos, nunca aconteceu com a Bianca. E desconfio que, se não aconteceu até agora, dificilmente acontecerá no futuro. Mesmo com a Lambretta em casa.
Quando comprei a Lambretta fiz alguns eventos do Vespa Clube de Lisboa com ela. Lembro-me do aniversário, de umas idas ao clube, da divertida night ride em gang na Lisbon Beer Week e do Ibero de Mira.
Mas eu sabia que depois do Ibero - e dos seus troços de terra -, queria dar à Sogni D´Oro um tratamento de limpeza e protecção. Feito não por mim, mas por profissionais que sabem o que estão a fazer. O que não é barato.
E intuía que isso serviria para transformar a Lambretta ainda mais numa Bianca II.
Isto é, numa scooter que me dá um gozo imenso ter - pelas minhas razões - mas que traz consigo sempre uma preocupação latente e um cuidado extremo quando ando com ela na rua. Não a levo ao cinema, à praia, ou a um restaurante se souber que não a posso ter debaixo de olho. E muito menos a mergulho despreocupadamente numa ribeira castanha, como já fiz com a X8, em viagem com amigos.
A glória vem, de facto, com o pó e a lama.
Mas eu não estou preocupado com a glória.
Constato é que nesta experiência de década e meia de scooters, já passei por oito scooters minhas. E há, de facto, um padrão de uso intensivo em scooters que vieram para mim gastas. A ET2, a CN, a LML 150 são os exemplos mais vincados. A própria X8, embora esta seja a única que beneficia de uso diário e vive como uma sem abrigo, o que inquina um pouco o raciocínio.
A conjugação deste padrão de uso intensivo de scooters cansadas, com o enamoramento duradouro pela experiência Lambretta leva-me a pensar se não seria melhor comprar também outra Lambretta cheia de patine, para usar despreocupadamente.
Para ter a experiência Lambretta de outro prisma e com outra magnitude. Sem temer pelo pequeno risco, pela mossa quase imperceptível, sem ter "pesadelos acordado" sobre o desgosto que seria se algo acontecesse à Sogni D´Oro.
Tentador.
Mas inexequível.
Ainda bem.
(Imagens nº 2 e nº 3 - Paulo Ministro)
sábado, 21 de setembro de 2019
Lambretta no IberoVespa 2019
Em Mira, a ajudar a organizar o 22º Ibero Vespa, houve ainda tempo para levantar cedo e fotografar a Lambretta na bela ponte de madeira sobre a Vala da Cana.
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