Há algo de fascinante no desenho de uma scooter moderna como a Bianca. Pode dizer-se que o factor de atracção é a herança Vespa. É uma resposta óbvia, mas que não é totalmente verdadeira, nem explica boa parte do íman. Para mim está longe de ser apenas isso. Por exemplo a série LX nunca me atraiu, exactamente o contrário do que sucede com a série GT(S). E se fosse apenas a herança no sentido mais nostálgico, seguramente que teria uma PX ou até uma LML em vez da Bianca.
Steve Jobs, um mago do design, dizia que a maioria das pessoas cometem o erro de pensar que o design é aquilo que uma coisa parece. Mas o design não é só o que os objectos parecem, mas sobre como os objectos funcionam. Ou seja, a função e a forma, muito para além do simples desenho, estático, inerte.
Tomando o exemplo da Bianca. O seu desenho é obviamente importante por si, no seu impacto puramente visual. Mas não se esgota aí a sua relevância. É importante porque permite coisas diferentes. Exemplos ? O volume físico aumentado conduz à (e permite a) capacidade do motor, mas não inibe a economia. A velocidade admitida abre a janela do conforto na coexistência com os outros veículos na estrada aberta. É também sobre isto o design.
Tomando o exemplo da Bianca. O seu desenho é obviamente importante por si, no seu impacto puramente visual. Mas não se esgota aí a sua relevância. É importante porque permite coisas diferentes. Exemplos ? O volume físico aumentado conduz à (e permite a) capacidade do motor, mas não inibe a economia. A velocidade admitida abre a janela do conforto na coexistência com os outros veículos na estrada aberta. É também sobre isto o design.