quinta-feira, 16 de outubro de 2014

3ª Regularidade VCL - 2014 (II)





A prova deste ano, a ter lugar já no próximo sábado em Sintra, é composta por um percurso compacto com cerca de 37 kms, mas percorrido por duas vezes, totalizando portanto 74 kms. A média a cumprir será de 30kms/h, o que equivale a 1km por cada 2 minutos. No total são 2h28m para fazer 74 kms. Parece fácil e pouco, mas posso garantir que será mais difícil na prática do que no papel. A navegação terá que ser rigorosa e num ritmo constante. É esse o desafio !

O objectivo da regularidade é que o participante se apresente nos vários controlos na sua hora ideal, nem adiantado nem atrasado, para que não acumule pontos de penalização. Os pontos são atribuídos à razão de 1 ponto por minuto, quer por atraso, quer por avanço. O ideal é chegar ao final com 0 pontos (o que é muito difícil) ou com o menor número possível de pontos.
Cada participante tem uma hora ideal de partida, na Praça D.Fernando II (Sintra), no controlo horário de partida (CHP). E uma hora ideal de chegada, também na Praça D.Fernando II, no controlo horário de chegada (CHC). Essas horas constam da carta de controlo.

No meio do percurso vamos ter 2 provas de regularidade (PR) (x 2 voltas). A sinalizar o início da PR o concorrente vai encontrar na estrada uma placa vermelha com um relógio e dois controladores. Na carta de controlo está inscrita a sua hora ideal.

A sinalizar o final da PR , estará na estrada uma placa amarela com um relógio e dois controladores. Na carta de controlo não está inscrita a hora ideal. A hora ideal no final da PR deve corresponder ao tempo necessário para cumprir o percurso até esse controlo a uma média de 30 kms/h.

A novidade este ano é que o percurso é percorrido por duas vezes. Este facto importa duas consequências:

i) No final da 1ª volta, imediatamente após o controlo, será obrigatório parar cinco minutos. Esse tempo pode e deve ser aproveitado para voltar a repor o roadbook na posição de início, uma vez que vamos voltar a fazer todo o percurso. Os cinco minutos são calculados a partir da hora do controlo no final da 1ª volta, e serão deduzidos no final pela organização. Assim, o  tempo final ideal será de 1h14 + |5m (deduzidos)| + 1h14 = 2h.33m na estrada, ou seja, 2h.28 na folha de tempo;

ii) A diferença (em minutos, para menos ou para mais) entre o tempo total da primeira volta e o tempo total da segunda volta será convertida em pontos (ex. 18mn = 18 pontos), e multiplicado por dois. Ou seja, no exemplo dado, o concorrente receberá adicionalmente 36 pontos pela diferença de tempos entre a 1ª e a 2ª volta. Pretende-se, assim, incluir um factor de correcção adicional de consistência e regularidade, em detrimento de um puro andamento mais rápido.


As inscrições fecham hoje, e podem ser feitas através deste link no site do Vespa Clube de Lisboa.




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Fabulous Tamanco (II)





Na sequência da entusiástica recepção às primeiras imagens do Tamanco, assolou-me um pensamento magnânimo: disponibilizar no vosso ecrã mais uma ínfima parte do meu vasto arquivo "Tamanco 2014", mas apenas aos meus assinantes de conta Offramp Premium - como diria o ciclista Bob. Porém, como me arrelia o pay per view e a minha generosidade atingiu novos máximos, vão poder aceder gratuitamente a quase uma dúzia de postais sem movimento nem som, bastando que para o efeito desenrolem o papiro em direcção a sul no vosso estimado aparelho receptor. Quando terminarem, podem voltar para a garagem para montar o leitor de roadbook para a Regularidade.



































segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Fabulous Tamanco





O ScooterPT Camping é já um clássico dos encontros de scooters. Depois de um ano de ausência, este fim de semana voltei a conseguir ir ao encontro marcado para o Parque de Campismo do Tamanco, que fica quase equidistante de Lisboa e do Porto. E fica-se por aqui a previsibilidade do "programa". Aliás, o que distingue este de outros encontros é a total ausência de programação. Não há inscrição, não há compromissos nem agenda. Tudo é imprevisível, desde os passeios às refeições, nada está pré-fixado e o relógio é um acessório dispensável. A mim agrada-me esta ausência de compromisso. Quotidianos programados é o que não falta. 














É curioso que o ScooterPT Camping já foi um evento que atraiu muita gente, com mais de uma centena de scooteristas logo nas primeiras edições. Depois passou por uma fase em que nem uma dezena comparecia. E este ano passaram por lá talvez umas trinta pessoas, incluindo famílias e scooteristas juniores. Em qualquer destes ambientes o improviso funcionou. E uma edição com menos gente não é necessariamente pior, bem pelo contrário. 













Este ano alternámos céu azul com trovoada medonha e chuva forte. O que não nos impediu de viajar e conviver com amigos, com as scooters como pano de fundo. Sem relógio. O iglo não meteu água e a Starship foi a preferida dos gansos. Fabulous Tamanco







   

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Scooter Day em Lisboa





No âmbito da semana da mobilidade, a u-scoot organizou um evento destinado a dar visibilidade à solução que as scooters representam para as grandes urbes. Num sábado com tempo instável no Campo Pequeno, em Lisboa, o evento tinha o fito de atrair mais público - em especial o menos atento e interessado nas duas rodas - para as vantagens deste meio de transporte.



Vários clubes e fóruns associaram-se ao acontecimento, entre eles o Vespa  Clube de Lisboa. Durante a manhã foi possível experimentar scooters das marcas presentes, entre elas algumas eléctricas, e estavam previstos workshops, bem como o contacto com comerciantes do sector e seus produtos.














Participei apenas nas actividades à tarde, o que se resumiu a um passeio pela cidade ao estilo desfile, na companhia de largas dezenas de outras scooters, de clássicas a modernas, pequenas e grandes. Sem incidentes e com uma heterogeneidade diferente dos encontros destinados a clubes, foi uma experiência que permitiu agregar muita gente com este gosto comum, a par de uma visibilidade interessante para a causa a partir de um espaço nobre da cidade.










quarta-feira, 10 de setembro de 2014

3ª Regularidade VCL - 2014





Em 2012 o Vespa Clube de Lisboa retomou uma tradição antiga ao voltar a organizar uma prova de regularidade.  

No ano passado demos sequência a essa experiência, e desenhámos um itinerário difícil ao cronómetro, por muitos aplaudido pela beleza cénica de muitas das paisagens do Oeste que visitámos.

Para o dia 18 de Outubro de 2014 voltamos a propor um percurso novo e desafiante a pilotos e máquinas, na região de Sintra, onde a navegação com road book e o ritmo e regularidade dos participantes é mais importante do que a performance da Vespa que tripulam. 

Para os que não sabem em que consiste esta prova e tenham curiosidade em ficar a conhecer e participar, visitem as FAQ e o Regulamento da prova de 2013. Algumas novidades serão ainda reveladas no site e no Facebook do Clube.    

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Na Terra de LML (II)





Quando a lentidão ultrapassa a pressa e encosta para olhar outra vez. Mas de outro ângulo.
















sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Na Terra de LML





Primeiros mil quilómetros feitos em trinta dias de azeitona, a minha LML. Como dizia a feliz metáfora do Hugo Reis aqui neste mesmo espaço, optar por uma LML "é como escrever textos à máquina para depois digitalizar e enviar por email e ainda argumentar que é a maneira certa de fazer as coisas."  

Ainda é cedo para balanços. Até porque há vários aspectos que ainda não estão operacionais para se fazer uma avaliação justa da LML, o mais relevante dos quais é o alinhamento da forqueta e a correspondente interferência na dinâmica da máquina. 

Já sabia que teria que comprar uma bateria e finalmente fui hoje buscá-la à Old Scooter. Andou durante este mês sem bateria, talvez para o mergulho na experiência ser mais autêntico, usando o kick, em vez do polegar num botão, que nem sei se funcionará.

Para além dos anoréticos consumos de cerca de dois litros aos cem, o que posso atestar é que tenho feito um número anormalmente alto de quilómetros em terra. Tudo serve para me desviar por atalhos que levantam pó. Percebo agora que é uma scooter fácil de levar pelos maus caminhos (!) que teimam em pairar no meu horizonte, o que ajuda a explicar este apetite quase insaciável. É sobretudo uma mudança radical face à Helix, demasiado longa e cansativa nestes terrenos. 

O que também já percebi é o que é que o motor me faz lembrar em termos de carácter: um diesel dos anos 80. Vou ter seguramente a scooter mais lenta do grupo no próximo Lés a Lés. O que me intriga e entusiasma. Mais uma primeira vez culpa da LML.