domingo, 13 de setembro de 2009

A Eleita



Não sei se alguma vez a venderei. Sei que muitas vezes, quando a conduzo, ou simplesmente quando olho para ela, ainda sorrio com aquele entusiasmo infantil que me faz feliz.


Sempre que posso vou experimentando outras scooters. Velhas, novas, estafadas, restauradas, icónicas ou desconhecidas. O círculo de experiências vai-se alargando, mas se tiver que apontar a scooter de topo na minha lista, a que reúne o equilíbrio mais completo sem deixar de carregar a tradição, a que é fiel às origens sem deixar de ter personalidade, a que é envolvente sem deixar de ser pragmática no quotidiano, essa scooter é a Granturismo.


As restantes Vespa automáticas large frame, a GT60, a GTV, a GTS, a Super, todas são excelentes scooters. Qualquer delas seria bem recebida na minha garagem. As duas primeiras, embora belas, são um tanto barrocas. Nunca morri de amores pelo barroco. As últimas estão mais próximas do meu gosto pessoal mas, no que toca ao desenho (os motores são outra história) quase tudo o que as distingue da Granturismo lhes pesa. É lastro sobre um desenho polido. Cada pormenor acrescentado não diminui o brilho da solução original. Realça-o. No fundo, no design todas elas mais não são do que sucedâneos da Granturismo. Para mim – sacrilégio! - , a verdadeira herdeira da Rally 200 de 1972.

2 comentários:

C disse...

Que bela Vespa!
Foi pela GT que me apaixonei quando a vi pela primeira vez na FIL. Desde essa altura que meti na cabeça que queria ter uma Vespa "das grandes". Depois saiu a GTS que é uma excelente evolução em termos de motor, bela como a GT, mas tem umas coisitas decorativas a mais. Em 2008 saiu a Vespa que efectivamente me "caiu no goto" e no incio do Verão lá reuni as condições necessárias para a ter... e a escolha caiu na GTS 300 Super. No meu caso a branca. É linda e tal como lhe acontece com sua, adoro andar nela ou simplesmente estar parado a contemplá-la. Sei que para o mais fundamentalista não é uma verdadeira Vespa por ser automática... mas tudo evolui e a Vespa também. E esta evolução é efectivamente muito positiva.

VCS disse...

Viva, Castanheira :)
Estamos em perfeita sintonia quanto ao significado da Granturismo para a saga large frame do séc XXI. Quanto à sua compra (parabéns!), voltamos a estar de acordo: do catálogo actual, a Super, em branco, também seria a minha escolha. Para mim o branco sublinha de um modo feliz o lado mais agressivo da scooter. Se não tivesse a GT provavelmente já teria uma 300 igual à sua :).
Ah, e já agora, também sou adepto incondicional do Elise que está no seu "perfil".