Em jeito de prólogo do Portugal de Lés a Lés, três quartos do grupo destacado para rumar a sul já no próximo dia 6 de Junho decidiu reunir-se para uma tarde de scooterismo de estrada, depois de semanas de scooterismo de garagem e solidão com ferramentas, para uns, e de scooterismo de internet para comprar as últimas peças, para outros.
Encontro marcado para Torres Vedras, numa tarde amena, com vários e aleatórios pretextos na agenda: enquanto o Paulo tinha terminado de montar a Vespa PX na véspera e precisava desesperadamente de a testar, por impossibilidade de o fazer até dia 6, o Miguel estava aliviado por finalmente sair à rua vendo a Helix fazer o mesmo movimento desimpedindo a sua garagem. Eu estava a precisar de garantir que ainda sabia andar de scooter e desfrutar, vaidoso, a minha renovada Helix. Ao Rui, o elemento da equipa geograficamente desfavorecido pelo programa, contámos a versão oficial: íamos dar uma volta para testar os rádios.
Ter três quartos da frota pronta a quinze dias do Lés a Lés é inédito e concordámos que merecia uma comemoração condigna. Decidimos reproduzir o percurso da última Regularidade do VCL, mas sem os troços de terra, e fizemo-lo quase na íntegra. Rolámos tranquilos, não caíram parafusos, os rádios funcionaram perfeitamente, e nem foi preciso esvaziar jerrycans - penso que já referi atrás que o Rui não veio.
A Handa Nagazoza continua com uma instalação eléctrica para fazer. Deve ser das Lambrettas. No ano passado, por esta altura, a do Duarte era um caixote de peças. E foi a estrela que se viu. Nunca menosprezo uma Lambretta.