Hoje tirei o pó à GT para um passeio curto, cerca de setenta quilómetros com luz dura, a pedir óculos escuros. Desde o regresso da Estrela que não saía da garagem, parecia até que ainda trazia gasolina serrana nas veias. Na verdade, o fluxo das imagens decoradas com o manto branco ainda não sofreu erosão. Tenho dado por elas a deambular amiúde no meu espírito. Talvez por isso, e porque é provável que nos tempos mais próximos continue a contornar a scooter na garagem, volto agora ao tema como estratégia de combate à evaporação...
4 comentários:
Tens aí uns enquadramentos fantásticos (visuais e verbais). Parabéns.
Gosto muito dos teus posts e concordo com o comentário anterior. Estando em África a trabalhar, valem-me os teu relatos para viajar um pouco. Parabéns. Tenho muitas saudades de vespar por estradas secundárias, em passeios retemperadores. Em breve farei um post sobre as motas que vejo por cá.
Abraço
estou perto de sentir o cheirinho a neve... saiste-me cá um poeta!!
é que sem sair da secretária viajo como se fosse o teu pendura ou sinto-me muitas vezes como o milimetro de plástico (ou borracha?)situado mais à frente da GTS ou da Helix, ali juntinho à estrada. sobrevoando baixinho...
Meus caros, é reconfortante perceber que as metáforas também fazem eco no vosso bichinho de viajantes...
Um abraço!
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