domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Mito do Barracão
Os percursos e aspirações dos viciados em clássicos podem ser muito diferentes. Dependem de bolsas, do gosto pessoal, de disponibilidades. Porém, alguns traços são comuns a qualquer entusiasta: é raro o caso em que não se encontram ocorrências relacionadas com descobertas - imaginárias ou reais - de lugares semi-abandonados, que guardam máquinas com memória, que sobrevivem na penumbra em estado mais ou menos comatoso. Máquinas que viram o coração e o tempo a parar. Um lugar assim pode ser um barracão, um armazém, um celeiro, um palheiro. E pode até alimentar mitos à escala global.
Para um Vespista, por exemplo, encontrar uma GS, uma SS, num celeiro no meio de nenhures, é sempre uma possibilidade que jamais se afasta para muito longe do seu espírito. Representar à escala uma visão dessa descoberta, com o impressionante nível de detalhe e realismo que vemos na imagem acima, é apenas mais um sinal de quão grave pode ser esse saudável vício.
Para um Vespista, por exemplo, encontrar uma GS, uma SS, num celeiro no meio de nenhures, é sempre uma possibilidade que jamais se afasta para muito longe do seu espírito. Representar à escala uma visão dessa descoberta, com o impressionante nível de detalhe e realismo que vemos na imagem acima, é apenas mais um sinal de quão grave pode ser esse saudável vício.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Doca 21 - BD
Com a revista Visão da passada semana foi distribuída gratuitamente uma edição de uma banda desenhada intitulada O Caso Doca 21. Trata-se de uma história que decorre em Lisboa, inspirada na cidade e por gente da cidade, sendo que as personagens principais se socorrem de uma scooter clássica para deslindarem o mistério policial que têm entre mãos.
A BD é da autoria de Ricardo Cabral - que autorizou a divulgação das imagens no blog - , e tem a particularidade de ter sido realizada sem papel, lápis ou canetas (!), mas apenas com recurso a um desses aparelhos espertos a que impropriamente ainda costumo chamar telefone. Como leigo na matéria confesso que fiquei incrédulo ao ver o modo como se produziu o trabalho. Por incrível que seja a ferramenta, (ainda) é preciso talento e imaginação para responder aos desafios da tecnologia.
A BD é da autoria de Ricardo Cabral - que autorizou a divulgação das imagens no blog - , e tem a particularidade de ter sido realizada sem papel, lápis ou canetas (!), mas apenas com recurso a um desses aparelhos espertos a que impropriamente ainda costumo chamar telefone. Como leigo na matéria confesso que fiquei incrédulo ao ver o modo como se produziu o trabalho. Por incrível que seja a ferramenta, (ainda) é preciso talento e imaginação para responder aos desafios da tecnologia.
Imagens: Ricardo Cabral com recurso a um Samsung Galaxy Note 3
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Super Passeio
Postais da Bianca pelo Oeste quando parava para descansar neste primeiro dia de Fevereiro. Brincámos ao gato e ao rato com as nuvens negras, mas só íamos a jogo com aquelas que ocupavam metade do céu. O árbitro era o vento. Ganhámos aí por oito dois.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
2ª Regularidade VCL 2013 - Video
Quando se começa a pensar na 3ª edição da Regularidade Moderna do VCL, eis que um dos participantes na 2ª edição, o Rui Mansos, colocou um video sobre a sua prova de 2013 no youtube.
No filme podem ver-se alguns dos cenários e controlos que escolhemos para o percurso da prova do ano passado, assim como testemunhar o forte andamento da PX e a boa disposição a bordo.
Quem vir o filme e não tiver feito a prova ficará com a ideia de que havia muita terra no percurso. Tal não corresponde à realidade já que este tipo de piso não ultrapassou cinco por cento da quilometragem.
Duas curiosidades: o andamento da PX a ultrapassar a T5 do vencedor Rui Tavares em pleno troço de terra a subir; e, a terminar o video, já no CHC, este vosso escriba a fotografar o concorrente a entregar a carta de controlo. São essas imagens, da outra câmera, que a seguir se publicam.
Quem vir o filme e não tiver feito a prova ficará com a ideia de que havia muita terra no percurso. Tal não corresponde à realidade já que este tipo de piso não ultrapassou cinco por cento da quilometragem.
Duas curiosidades: o andamento da PX a ultrapassar a T5 do vencedor Rui Tavares em pleno troço de terra a subir; e, a terminar o video, já no CHC, este vosso escriba a fotografar o concorrente a entregar a carta de controlo. São essas imagens, da outra câmera, que a seguir se publicam.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
De Volta à Estrela
O tradicional cartaz marca o início da contagem decrescente para o regresso do Vespa Clube de Lisboa à Serra da Estrela entre 14 e 16 de Março.
Ainda em pleno inverno, estamos longe da época do ano em que aparenta fazer todo o sentido andar de scooter. Essa é precisamente uma das razões pelas quais este encontro é tão agradável. Não reúne centenas de pessoas, mas pouco mais de trinta. E todos os que vão gostam mesmo de andar de scooter, independentemente do boletim meteorológico.
Nos últimos anos temos tido uma paleta variada de cenários: seco e sereno, chuvoso e ciclónico, ou com neve acima das rodas.
A Serra é soberana e dita as suas regras. De scooter estamos mais perto de perceber como respeitá-la e admirá-la. A dois mil metros de altitude.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Formatar o Disco
Primeira saída do ano. Escolho a Helix. Durante três horas, debaixo de um céu dramático, a CN a acelerar em modo inverno, a lembrar-me que preciso de desacelerar. Dentro do meu capacete vou esvaziando preocupações. Não é necessário ponderar uma estratégia, riscos e contingências. Apontar soluções. Escrever. Só preciso esvaziar. Como o depósito da scooter à medida que os quilómetros se somam. Paro para fotografar. Que amarelos ! Que som o das ondas lá em baixo. Subo o polar no pescoço e tapo as orelhas. Deito-me na pedra fria, ouvindo o vento e a força das ondas a morrer no areal liso. O sol aquece-me o suficiente para as pernas me pedirem para descer, pisar a areia, cruzar a praia. Coisas simples. Em três horas.
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