terça-feira, 16 de junho de 2020

Fui às Compras





A ida a solo à Serra da Estrela na X8 trouxe-me mais do que o prazer da viagem.

Quem me conhece e vai acompanhando estas aventuras sabe que nos últimos três anos uma preocupação central que me vem condicionando este gosto tem sido a coluna.  

Com um acompanhamento mais intenso e profissional e alguma disciplina e investimento meus em especial desde Janeiro, os primeiros resultados começam a aparecer. Não sei se estão já suficientemente consolidados, e seguramente que exigem mais trabalho e dedicação contínua, mas o facto é que dei por mim a viajar na X8 várias horas sem sequer me lembrar das dores. 

Quem sabe do que estou a falar sabe também que estas recuperações não têm preço. Podermos fazer a nossa vida com limitações de mobilidade mínimas, quase insignificantes face ao que nos é permitido fazer, e observando apenas algumas regras e exercícios básicos, é toda uma nova realidade pós primeira crise de coluna de 2017. 

Nos dias seguintes à chegada da Serra convenci-me que é possível, com os tais cuidados e disciplina, voltar a uma realidade de viagem em moto/scooter aproximada, em termos de duração e extensão, do que já fiz e que tanto gozo me dá.

Com esta crença em mente, e com o avançar natural da linha da vida, há uma série de projectos que se vão progressivamente tornando mais nítidos, prementes e importantes concretizar. No que a este blog diz respeito, isso passa por explorar outras opções no catálogo motociclístico.

Até hoje a garagem estava preenchida com três scooters: a Bianca, uma Vespa moderna a quatro tempos (Vespa GTS 300 Super ´2010), a Sogni D´Oro, uma Lambretta clássica a dois tempos (Li 150 Golden Special de 1966), e a sem abrigo do conjunto, a Piaggio X8 200 de 2004, para um uso quotidiano despreocupado em Lisboa.

Hoje comprei uma outra opção, amadurecida em pouco mais de vinte e quatro horas, mas que em certo sentido já estava numa gaveta semi-fechada na minha mente à espera de uma oportunidade. E parece fazer bastante sentido nos tempos mais próximos.

A curto-médio prazo vou voltar a reduzir de quatro para três. E não descarto que a nova aquisição seja a premiada para sair.

Veremos primeiro se corresponde às minhas expectativas e se e por quanto tempo ficará.

Aceitam-se palpites, na caixa de comentários, sobre que opção é.

14 comentários:

João D. disse...

Isso com mais pistas seria mais fácil, mas... será uma "não-scooter"?

VCS disse...

João,

A piada é essa, chuta 3 hipóteses :-)
Posso adiantar que não é um triciclo em forma de scooter, leia-se MP3.


Vasco

C disse...

Bom, o suspense é grande.
Chuto com:
- Transalp ou Himalayan
- Sei Giorni
- X10 ou DN01 :D :D

VCS disse...

Castanheira,

As Transalps ou as Himalayan são soluções que já estiveram várias vezes nas minhas cogitações. A Transalp então é um clássico com mais de dez anos no meu espírito. Infelizmente estão cada vez mais caras, do meu ponto de vista injustificadamente. A Himalayan é uma moto que me atrai, e não desiludiu quando no final do ano passado a aluguei para experimentar em viagem.
Mas não é nenhuma dessas duas.

A Sei Giorni nunca foi verdadeiramente equacionada, pois é demasiado parecida com a Bianca. Embora também goste bastante.

A X10 nunca me passou pela cabeça. :-)

A DN01 é a que está mais perto.

Mas ainda não é essa. :-)

Abraço,
Vasco

Luis Trigo disse...

A Honda NC700 poderá ser?
Eu já estou á espera que me entreguem a Himalayan. Como vivo em Setúbal, a bela região da Arrábida tem antigos caminhos que percorri na Yamaha XT350 e que quero recordar.
Também viajar pela Península Ibérica está nos meus planos.
Boas saídas em 2 rodas,
Abraço,
Luís Trigo

João D. disse...

Para ir com calma e conforto, a himalayan é uma boa aposta (que conheço de perto, pois está ali uma na garagem), mas já que não é, vou atirar para a Integra, que me parece estar mais perto do espírito do companheiro Vasco.

C disse...

Boas Luis, sempre avançaste com a Himalayan! Muito bem.
Depois das nossas conversas no almoço do VCL andei a investigar melhor e também fiquei fã do conceito.

Quanto à tua aposta na NC700/750 parece ter alguma logica e certamente com caixa automatica, que o Vasco só gosta de caixa no punho. :-)

Ou isso ou uma PCX. LOL

Abraços

Luis Trigo disse...

Acertar à primeira é difícil, uma alternativa «+ civilizada» tb poderá passar pela CB500X, tem bons argumentos de estradista sem ser uma brutidade, como considero algumas Giga Trails, demasiado cerimoniosas para serem úteis quando se quer desfrutar apenas de um final de tarde…
abraços
Luís Trigo

Julio disse...

Eh lá, puxaste logo o gatilho?
Valente, é assim mesmo!
Só não posso é participar aqui na adivinhação pois seria batota por ter sido envolvido no processo. A menos que tenhas ido para alguma outra... mas acho que não...
Vamos combinar uma voltinha?

C disse...

Bem, com o Julio envolvido começo a lembrar-me de um test-drive de 2.000 km de há uns anos até ao País Basco feitos numa... NC700X que por acaso era... do Julio. ��
A aposta do Luis parece estar cada vez mais perto do alvo.

VCS disse...

Bom, estou a adorar os vossos palpites, obrigado! Amanhã desvendo o mistério :-)

Abraços a todos!
Vasco

Rui Tavares disse...

É que não faço a minima ideia...
Vou dizer uma tolice: Um APE :) :) :)
Entretanto descobri que em vários posts anteriores tenho comentado, mas não está cá nada....

Anónimo disse...

Um APE até teria a sua graça, passava a ser ele a transportar as peças e ferramentas... ;-)

Não, tolice, tolice seria vermos o Dr.Vasco a ir trabalhar numa Harley!

Mas não foi desta...

PauloSC

VCS disse...

Rui,
Paulo,

Um APE seria épico, mas não para transportar ferramentas. Um Calessino para ir até à praia.

Entretanto a resposta ao desafio já está disponível aqui:
https://respiroscooter.blogspot.com/2020/06/honda-integra-scooter-9.html

Abraços,
Vasco