Rolar na Lambretta é uma experiência. Nunca nada é garantido. Nem eu lhe cobro garantias. Julgo que não tenho o direito de o fazer, ela terá cinquenta e quatro anos já em Março. Como posso cobrar-lhe se chego ao destino, se ela vai travar naquele espaço que antecipei, ou se algum dos componentes não vai gritar "estou cansado!".
A única garantia que tenho é a da intensidade do momento. O que exige que esteja minimamente em forma. E de sentidos bem despertos. Sinto-me vivo, muitas vezes com uma certa descarga de adrenalina. Mesmo a sessenta ou oitenta à hora. A cem sinto-me no Space Shuttle Discovery.
A Lambretta mostra-me uma perspectiva que de outra forma seria invisível para mim.
2 comentários:
Depois de uns anos aos comandos da Endeavour, CN para os amigos, pareces estar destinado aos shuttles
A Endeavour era a rainha das naves. :-)
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