Fotografia de Jurgen Rosner
Da autoria de Stefan Rohrer, esta peça está actualmente exposta na Feira Internacional de Arte de Karlsruhe. A localização da Feira pode parecer uma provocação, pois trata-se do berço da arqui-rival Heinkel. Detenho-me, porém, no significado da peça, sem que nada tenha lido sobre o que dela disse o seu autor.
Aparentemente pode sugerir um caracol, mas talvez a ideia de espiral também se adeque. Se assim for, a espiral empurra-me para a ideia de velocidade, por oposição à lentidão do caracol.
Ou talvez para a ideia de círculo, de pretensão do movimento perpétuo, em si mesmo perfeito.
Ou de eterna viagem. A Vespa em si mesma uma viagem, ou como instrumento da viagem. Onde o fluxo partida-chegada se confunde no e com o próprio círculo. Que não é perfeito, pois como sabemos... a Vespa tem os seus defeitos.
Ou...
2 comentários:
ou...
uma espiral que nos atrai e hipnotiza, como tão bem o fazem estas pequenas scooters. :)
Abraço,
Júlio
Uma Vespa esticada em Karlsruhe!
Complexo de inferioridade? É que assim ficou grande como uma Heinkel!
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