domingo, 3 de outubro de 2010

Scooter Smart & Mini



Coincidência ou não, certo é que duas das mais poderosas marcas actuais, e que traçaram tendências e extravasaram o seu universo natural no início do século XXI, a dos automóveis Smart e Mini, apresentam agora ao público scooters eléctricas.

Parecem mais exercícios de estilo do que propriamente scooters práticas e pouco se sabe sobre o que realmente têm para oferecer para lá do design. Mas provam – como se preciso fosse – que as scooters estão definitivamente recentradas no alvo. Neste caso, da moda…



Aparentemente, a ligação que se pretende fazer do automóvel à pequena moto ou scooter está relacionada apenas com questões de linguagem ou de imagem. Como extensão do culto da personalidade Mini ou Smart, transposta apenas para um objecto com metade das rodas. Muito pouco relacionada com o lado prático e substancial.





Em contraponto a esta nova tendência, lembrei-me das Honda mini-trail e da fantástica Motocompo, uma moto liliputiana que se encaixava na perfeição na bagageira do minúsculo Honda City. Mais uma daquelas geniais ideias japonesas, infelizmente nunca exportadas para a Europa. Onde estará a minha Motocompo amarela à escala, que montei em kit no final dos anos 80 ?



 
(imagens atribuídas às respectivas marcas)

3 comentários:

Leonardo Dueñas disse...

Venho tornando-me preconceituoso com relação a estas reluzentes caixinhas plásticas sem velocidade e sem autonomiza denominadas scooters elétricas. Quem ama o meio ambiente que tome banho frio no inverno, use roupas de fibras naturais e não coma absolutamente nada industrializado ou sequer transportado por algo que não tenha patas (ou acham que gerar eletricidade também não polui?!). Adoro inovações, mas desde que sirvam para alguma coisa além de simples apelo de marketing.

Já o caixotinho da Honda eu achei o máximo, mas essa ideia de scooter em forma de mala já é bastante velha, inclusive no velho continente.

Abraço,
Leo

VCS disse...

Leo,

Concordo que estas jogadas de marketing trazem pouco de substantivo. E que, de repente, "ser-se eléctrico" é uma condição obrigatória para se ser inovador e avançado, o que é francamente redutor.

Quanto à Motocompo, não digo que seja a primeira (a Honda mini-trail é mais antiga), mas não me recordo de nenhuma outra anterior que explore a ideia do porta-bagagens. Mas admito que esteja enganado.

Um abraço,
Vasco

FBM Motos disse...

A Motocompo parece uma atualização da MotoGraziella, ainda prefiro a original, parabéns pelo post.

FBM Motos