Em Sevilha, a pretexto de voltar a ver o Mestre em formato trio, com a inesperada surpresa de ter sido encantado por fantasmas. Arrepiei-me e emocionei-me mais do que as vezes que consegui contar no Teatro de La Maestranza, belo palco Andaluz.
Não me lembro de aqui ter estado antes. Talvez durante a minha infância aqui tenha vindo. É difícil sentir que nos falta a quem perguntar. A chuva só deu tréguas no fim do concerto, caiu grossa durante todo o fim de semana. Mas esteve muito longe de nos estragar o programa.
Na Andaluzia petisca-se com prazer e qualquer hora serve para estar na rua a conviver. Circular de scooter pela cidade também faz parte do cardápio sevilhano.
Estreei uma nova máquina digital de bolso em Sevilha. O ecrã LCD da minha velha Nikon L16 correu a cortina negra. Mas fê-lo de pé, pois ainda cumpriu a sua função no Brasil. Tenho que lhe agradecer o facto de me ter feito retornar à também estranha sensação de voltar a fotografar sem ver o resultado imediatamente a seguir. Só que sem sair do digital, e sem ter sequer um visor, por pior que fosse, para enquadrar a fotografia. E como eu gosto de um bom visor óptico.
Até foi um divertido exercício no Rio. Correu espantosamente, obrigando-me a cálculos adicionais imaginativos para acertar a forma de maço de tabaco e rezar para que, do outro lado, o objecto fotografado estivesse focado, dentro do corte que tinha imaginado e à distância pretendida. Não se perderam imagens importantes e também é reconfortante perceber que conseguimos ultrapassar estas pequenas contingências com um pouco de imaginação e adicionar-lhe ainda divertimento.
Registar imagens fixas é um dos meus hobbies de eleição. É verdade que se perdeu alguma da magia ao passarmos da química para a electrónica. Aliás, a química é magia. Mas as possibilidades essenciais para um fotógrafo continuam lá, e até temos novas.
Encanta-me fotografar com um bom corpo pesado e regular manualmente todas as variáveis do desafio. Mas também me dá gozo retirar tudo o que uma pequena e básica câmera fotográfica de bolso tem para dar. Ser fotógrafo amador no momento actual é um privilégio. É inacreditável a qualidade que se consegue extrair até de uma pequena câmera.
Escolhi uma Fuji AV200, penso até que era a mais barata da loja. Custou-me cinquenta e três euros. Leram bem, cinquenta e três euros. Tem um sensor de uma dimensão inimaginável há sete ou oito anos atrás, e produz ficheiros com cerca de cinco megas, cuja qualidade reduzi substancialmente para inserir no blog. Mesmo assim, reparem nesta imagem.
Até foi um divertido exercício no Rio. Correu espantosamente, obrigando-me a cálculos adicionais imaginativos para acertar a forma de maço de tabaco e rezar para que, do outro lado, o objecto fotografado estivesse focado, dentro do corte que tinha imaginado e à distância pretendida. Não se perderam imagens importantes e também é reconfortante perceber que conseguimos ultrapassar estas pequenas contingências com um pouco de imaginação e adicionar-lhe ainda divertimento.
Registar imagens fixas é um dos meus hobbies de eleição. É verdade que se perdeu alguma da magia ao passarmos da química para a electrónica. Aliás, a química é magia. Mas as possibilidades essenciais para um fotógrafo continuam lá, e até temos novas.
Encanta-me fotografar com um bom corpo pesado e regular manualmente todas as variáveis do desafio. Mas também me dá gozo retirar tudo o que uma pequena e básica câmera fotográfica de bolso tem para dar. Ser fotógrafo amador no momento actual é um privilégio. É inacreditável a qualidade que se consegue extrair até de uma pequena câmera.
Escolhi uma Fuji AV200, penso até que era a mais barata da loja. Custou-me cinquenta e três euros. Leram bem, cinquenta e três euros. Tem um sensor de uma dimensão inimaginável há sete ou oito anos atrás, e produz ficheiros com cerca de cinco megas, cuja qualidade reduzi substancialmente para inserir no blog. Mesmo assim, reparem nesta imagem.
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