sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Relatório & Contas



Caso ainda não tenham reparado, devo dizer que a minha experiência com a Helix tem ultrapassado os meus melhores prognósticos. Comprei-a quase num impulso (dos bons), sem que precisasse dela, e sem saber muito bem que uso efectivo lhe iria dar. Um pouco mais de meio ano depois concluo que a GT tem sido muitas vezes preterida pelo bicho estranho. E que fiz, no mesmo período, três vezes mais quilómetros na Helix do que na GT, optando invariavelmente pela primeira nas deslocações de “longo curso”. Huummmm.

Sete meses e sete mil quilómetros depois – nada mau para um condutor de domingo - , eis que chega a hora de uma primeira revisão mais a sério na Helix. Porque havia um histórico fiável e comprovado da máquina, com livro de revisões completo e facturas (!), apenas tinha mudado óleo e verificado a transmissão, por precaução, mil quilómetros depois da compra.

Até agora tenho que testemunhar o bom senso da máquina por não me ter dado qualquer problema digno de nota. A única excepção – mesmo não sendo digna de nota, ainda assim falo dela porque era irritante – foi um arreliador problema com o cachimbo da vela que parece ter sido finalmente resolvido com um idêntico mas “anti-vibração” de… Piaggio X8. À falta de agarranços, esta gente das quatro tempos entretém-se com minudências como cachimbos de vela. Adiante. Agora que o odómetro da Helix acusa um pouco mais de 61000 quilómetros é tempo para avaliar, na pele, o quão dura pode ser esta brincadeira de ter duas scooters activas.

Decidi trocar já a correia do variador que, como se sabe, costuma ser a peça de manutenção mais cara de uma scooter a quatro tempos automática. Esta custa perto de Eur.70, o que é caro, mas tem a vantagem de ter vida longa (intervalos de substituição de 18.000 quilómetros - perto de serem atingidos-, contra apenas 12.000 para a correia da GT). Verificou-se, quando se desmontou a antiga correia, que esta ainda se apresentava em muito boa condição. Aproveitei também para trocar os roletes do variador. As maxilas do tambor traseiro estavam nas últimas, pelo que foram substituídas, bem como o filtro de ar, impróprio para consumo após os banhos de pó do Lés a Lés. Substituiu-se ainda a vela e, claro, o óleo do motor, já que o filtro é de rede e não houve necessidade de trocar por novo. À lista de compras acrescentei um pisa-pés traseiro direito, que algum lisboeta com pouco respeito pela propriedade alheia decidiu subtrair-me sem aviso. Adicione-se, por último, a mão-de-obra a gosto e temos uma factura final com o algarismo das centenas de euros quase a dobrar para o dois.

É muito ou pouco? Bem, é como todos os conceitos relativos. Pouco, se olhar ao gozo que me tem dado. Muito, se pensar que em breve tenho que trocar dois pneus à GT…

2 comentários:

Bessa disse...

Fazes tu mesmo a manutenção? Compras as peças e fazes tu o trabalho é isso? Ou vais a um friendly neighborhood mechanic : )

Abraço, Bessa

VCS disse...

A manutenção à Helix também é feita no concessionário...Piaggio onde é assistida a Granturismo.
Como sabes, o motor da Helix equipava a Hexagon 250, pelo que não é totalmente desconhecido no concessionário.
Aqui perto a Honda-motos fechou temporariamente, pelo que também não tinha muitas alternativas "oficiais".
Quanto às peças foram compradas por mim na Honda-Lx com bom desconto.

Abraço!