quinta-feira, 27 de junho de 2013

Boavista em Corrida





Este fim de semana fiz o pleno das edições do século XXI do Grande Prémio Histórico do Porto no lendário Circuito da Boavista, um evento para clássicos de competição que tem lugar na cidade invicta nos anos ímpares desde 2005, alternando com o Mónaco, que se corre nos anos pares.

As scooters e os circuitos de velocidade não têm uma relação muito óbvia. Pese embora não seja inédito correr-se em scooter nos circuitos, há uma outra utilização menos destacada, mas até mais consonante com a sua filosofia original, que é a de simples transporte no paddock.
 
 
 






 
 
 




As scooters presentes na Boavista iam desde as clássicas carregadas de patine, que se enquadram perfeitamente no espírito do evento, como um par de Vespa em sintonia com uma equipa com dois Lotus. Passando pelas pré-clássicas e terminando nas modernas, neste caso quase sempre Vespa automáticas. Muitas GT(S), todas de equipas portuguesas, o que me fez presumir que sejam utilizadas fora dos circuitos.













Entre as saídas para a batalha em pista dos vários milhões de euros que valem muitas das chapas históricas, esculpidas em belíssimas e intemporais formas assentes em quatro rodas, houve tempo para reparar num pormenor curioso no paddock que desconhecia: existe acreditação específica para scooters em alguns eventos históricos, com dístico próprio.



















Durante o fim de semana falou-se numa ida ao RevivalGoodwood. Julgo que não havia scooters nas corridas de gentleman drivers nos anos 40 a 60, portanto não haverá novas por aqui. Em contrapartida, a concretizar-se tal viagem tenho que preparar o traje para ver as corridas com o rigor da época: fato, gravata e chapéu.  




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