domingo, 4 de abril de 2021

Xis. Vendida.




Vendida! A X8 já não faz parte do meu acervo. O que me permite voltar a reduzir (?!) - finalmente - para três o número de scooters à minha guarda. 

Durante quase quatro anos a X8 serviu-me de veículo de deslocação diária, exactamente a principal razão que me levou a comprá-la em 2017. Na altura o caderno de encargos era simples, pois tinha a Vespa GTS 300 e também a LML 221, que envelheceria muito rapidamente se ficasse na rua. Precisava de uma scooter prática, com bastante protecção para andar todo o ano na cidade, relativamente ágil, com capacidade de carga e suficientemente desvalorizada para não criar grande impacto económico na aquisiçao. Por último, tinha que ser pouco apetecível para os amigos do alheio pois iria dormir na rua todos os dias, ao sol e à chuva.





A X8 cumpriu com distinção a missão e acabou por ultrapassar essa expectativa inicial, pois permitiu-me também viajar em várias ocasiões. Quer a solo, quer com o VCL à neve, quer com o grupo 4onTour, com quem fez um Lés a Lés e a viagem anual de 2020. No total, fez quase vinte e cinco mil quilómetros. Cumpriu bem, embora tenha tido uma relação mais próxima com a Oldscooter do que eu tinha antecipado inicialmente. Melhor para a Oldscooter, pior para a minha carteira. 














Desde que comprei a NC Integra, em Junho de 2020, sabia que uma das duas teria de sair. É que entretanto já tinha acrescentado a Lambretta em 2019! A Honda foi comprada depois de uma viagem à Serra com a X em 2020, em que senti que estava a recuperar bem da minha coluna, e me apetecia ter uma moto/scooter mais polivalente. Que me pudesse satisfazer em sentido prático no quotidiano lisboeta, mas simultaneamente me desse a possibilidade de viajar mais rápido e mais longe em alcance, quando tenho oportunidade para isso. Claro que uma scooter/moto com suspensões não tão comprometidas também ajudaria no capítulo do conforto. 

A decisão acabou por ser mais rápida até do que tinha antecipado. A escolhida para sair era a X8. Demorou alguns meses a vender, dificuldade a que também não foi alheio o confinamento. No final de Março foi entregue ao novo proprietário, que pretende renová-la.

É mais uma scooter vendida, com aquela sensação reconfortante de  que fiz tudo o que queria fazer com ela. Longa vida à X8. 












Agora é tempo de gozar mais a Integra, com que fiz apenas dois mil quilómetros em nove meses. Em breve escreverei sobre isso.


Fotografia nº 7: Paulo Simões Coelho