segunda-feira, 16 de maio de 2016

Lagoas, Castelos, Praias e Comboios (II)






Estas são imagens do lastro do passeio a solo do fim de semana. Viajar sozinho comporta vantagens e o tempo para tomar decisões é uma delas. Quando sozinhos, as opções nunca são condicionadas por decisões ou interesses do grupo, da maioria. E a qualidade do tempo reflecte-se.

Para fotografar não há nada como viajar sozinho. É um exercício de liberdade pleno. Por vezes, é a diferença entre parar e ficar meia hora a explorar um local, ou nem sequer parar para ver. Esta máxima também se aplica ao conhecimento e descoberta, em termos mais latos.  

Esse exercício de liberdade também se prolonga quando chegamos a casa e revemos as nossas escolhas. Às vezes para validar uma opção: por que razão fixei este plano ? Outras, para ver o que não vimos quando accionámos o obturador: não tinha sequer reparado nesta textura.

Ao escolher estas imagens e não outras a fotografia também fala de nós. É sempre um reflexo quer do interesse, quer da perspectiva. Olha-se e aprende-se. Questiona-se e descobre-se.

Exercitar este gosto com tempo é um pequeno luxo, que cada vez valorizo mais. A scooter é só um meio para ficar mais perto.













2 comentários:

Slow disse...

Grande Vasco! Os teus posts "fazem" viajar. De 1.ª apanha, sempre.
Não deixes é a Bianca muito sozinha, de lado. Pode ficar com inveja.
Grande abraço.

Eduardo

VCS disse...

Eduardo,

Obrigado pelo teu comentário.
Fico feliz se as imagens ou as palavras que se encontram aqui, de alguma forma, inspiram os outros a explorar o espaço que nos envolve.

Grande abraço,
Vasco