terça-feira, 12 de junho de 2018

2017 em 2018





Folha de entrada do road book da 3ª Etapa do Lés a
 Lés de 2017, em que aparece o Rui na Lambretta em
 primeiro plano, e este vosso escriba na Bala em
segundo plano.


Não é um flashback. É apenas uma forma de continuarmos a fazer uma das coisas de que mais gostamos, sem repetir experiências.

Depois de no ano passado termos ido para a Galiza e as Astúrias, optando por falhar o Lés a Lés, em desintoxicação deste último formato e de algum cansaço associado à repetição de nove anos, em 2018 não conseguimos pôr de pé um projecto mais ambicioso e decidimos voltar à origem: fazer o Lés a Lés de 2017 em 2018, mas sem o lado aborrecido, que é a confusão associada a mais de mil e quinhentas motos a percorrer as mesmas estradas num espaço de tempo concentrado.

Claro que fazer o Lés a Lés de fio a pavio seria seguramente apetitoso, mas talvez demasiado simples. Decidimos então complicar um pouco, introduzindo um acesso mais entretido do Porto a Vila Pouca de Aguiar e, muito em especial, amputando a parte final da 3ª etapa de 2017, que só faremos até perto de Alcoutim. A partir daqui adaptámos o início da 1ª Etapa do Lés a Lés de 2012, que partiu de Tavira, e vamos apanhar este troço cerca do quilómetro 40, na zona do Cachopo, para fazer, no sentido ascendente, um dos mais belos troços de Lés a Lés de que tenho memória.  

Serão cerca de dois mil quilómetros, com o ritmo que nos apetecer em cada momento, sem stress e horários, e a confiar nas máquinas quase anciãs, com a excepção da X8, que parece vinda do espaço perto das três Vespa PX.

Porque gostamos de nos entreter a riscar mapas e a viajar um pouco diferente.


             

1 comentário:

Rui Tavares disse...

Riscamos um bocado no mapa, de facto.
A minha extremidade traseira ainda o sente mas ia já de novo.