terça-feira, 15 de novembro de 2016

Água Pé ao Litro (II)




Mais postais da Prova do Litro.

O encontro deste sábado estava marcado para manhã cedo, no Cais Fluvial de Belém. O edifício dos anos trinta tem o seu interesse. Gosto especialmente da torre, com o relógio a tons de vermelho escuro, e as letras que compõem a palavra "Belém", apostas na vertical e na mesma cor sobre as suas janelas viradas ao Rio Tejo.

Esta zona é especialmente nobre na cidade encostada ao rio, com um número considerável de relevantes atrações turísticas num raio de algumas centenas de metros. A última das quais o recentíssimo Maat. 

Porém, esta área que envolve mais de perto o cais está longe de representar em si uma atração turística, o que talvez a torne mais simpática para os lisboetas.

Gostei, por isso, que nos encontrássemos na esplanada do lado oposto ao cais. Pareceu-me um sítio com potencial para futuros encontros informais no âmbito do clube. E estamos perto, também, da nova sede, precisamente em Belém.

É também em Belém que no próximo sábado teremos uma assembleia geral electiva no Clube, onde a equipa tão bem liderada pelo João Máximo, em tempos especialmente exigentes, irá passar o testemunho, depois de oito anos de abnegação e serviço de que todos beneficiámos, e que não quero deixar de agradecer. 

Não imagino o trabalho,  dedicação e carolice necessários para guiar uma instituição como o Vespa Clube de Lisboa por oito anos, e tenho o maior respeito e admiração por quem o faz de forma séria e altruísta, para que outros, os sócios, possam beneficiar de tudo o que representa manter o Clube a funcionar e com vitalidade.

A Prova do Litro 2016 representou, assim, a última iniciativa do Clube sob este mandato, e é por isso da mais elementar justiça que se registe aqui este agradecimento. 

Obrigado João e a toda a equipa do Vespa Clube de Lisboa.



 









         



3 comentários:

Máximo disse...

Porra, Vasco...

Há uma lágrima que teima em querer a liberdade quando leio estas tuas palavras.
Muito obrigado não só pelo que escreveste, mas também pela tua ajuda num momento de bastante importância para o nosso Vespa Clube de Lisboa.

Sim, foi o meu último evento enquanto dirigente do VCL, mas não é um adeus.
A vida dá tantas voltas, que quem sabe se um dia não volto a estas lides.
Neste momento, é altura de passar a pasta a outros que tenho a certeza que darão o seu melhor pelo VCL.

Para a memória ficam as fotos, e acima de tudo, o enorme prazer que é ter podido contar também com a tua ajuda, e claro os sorrisos partilhados.
Esses sim, são a razão da minha existência.

Enorme abraço.

Rui Tavares disse...

Porra, aos dois.
Isto parece conversa de gajas, até estou com uma lagrima no cantinho... São a merda das lentes de contacto.
Mas já que se fala no assunto, aproveito este cantinho para, eu também, agradecer ao Máximo e restante equipa, todo o trabalho e dedicação que percebo entregaram a esse exemplo de associativismo que é o VCL, a que por acaso nem pertenço e também por acaso é o clube onde tenho mais amigos. Estou pouco com eles, é verdade, mas sempre que os vejo é como se tivesse sido ontem a ultima vez. A sério.
Obrigado Máximo & Cia.

Agora o que realmente importa:

Participou uma T5?? Quantos metros fez?
Participou a Luiza?? Quantos cm. fez? Em quantos segundos?


Anónimo disse...

A Luiza participou e fez uma volta e mais um bocadinho, sempre em primeira (total, aí uns 650 metros?); não demorou muito...

abraço,

p