domingo, 31 de janeiro de 2016

Décimo Sétimo Dia (II)





Regresso às imagens da primeira saída do ano para completar um álbum dedicado a esta tarde na estrada. Vinte e quatro imagens nos dois posts, um clássico rolo de duas dúzias de chapas. No tempo da película, em que cada disparo do obturador tinha uma consequência na carteira, havia quase sempre um desafio auto imposto: um rolo tinha que saber contar uma história. Mais curta (24) ou mais longa (36), mas sempre uma coerência estrutural. Em alternativa, um enquadramento de histórias com um fio condutor comum. 

O digital ceifou um pouco esta regra disciplinadora. Em compensação, hoje temos uma liberdade de experimentação que não tínhamos. E a verdade é que ainda temos a película, para quem gosta de fazer as coisas com outro sabor, e obter as recompensas que só a química e o trabalho manual sabe dar. 

Vejo aqui um paralelo: entre a Vespa GTS, a Nikon SLR digital. E a LML, a Nikon 35mm de película.    
































4 comentários:

Leonardo Dueñas disse...

E quando o filme se desprendia sem nos darmos conta e lá se iam aquelas fotos incríveis?

Rui Tavares disse...

Esses espelhos são omnipresentes

VCS disse...

Leo,

Esses momentos de ira e desilusão, muitas vezes misturados com pânico, estão arredados do digital. E acho que ainda bem. Não sinto falta deles.

Abraço,
Vasco

VCS disse...

Rui,

Os espelhos são a minha homenagem ao Rato Mickey.

Abraço,
Vasco