Em Montejunto, a celebrar uma amizade na estrada, em duas formas de abordar o mito Vespa PX. A legítima e a bastarda.
A LML fez o seu primeiro passeio sereno à luz do dia na companhia da PX do meu bom amigo Júlio.
A primeira viagem ocorreu na noite anterior para a trazer até casa, o que incluiu chuva, piso ora molhado ora húmido, curvas cegas de um caminho raro para os meus sentidos, e vários bloqueios de rodas em travagem. O mais crítico foi uma saída de estrada numa direita após bloquear o Sava de recurso, rabear de direita, rabear de esquerda, e sair de frente para o páteo de cimento de alguém. Felizmente não era um muro. Estou vivo, alerta, com os dedos da mão esquerda a ganhar músculo, e a gostar da experiência.
imagens nº 3 e 6 de Júlio Santos
12 comentários:
Ver-te regularmente sem ser numa nave espacial ou num bibelot de sala vai-se estranhar. Quem nºao vai estranhar és tu. Reuniste numa só viagem quase todas as coisas que deverias evitar. Assim já sabes como é. Bem vindo ao mundo das verdadeiras rodaspequenas
Acho que ainda estou no prazo legal para revogar a minha decisão completamente irracional e alucinada, concluo/confirmo pela leitura deste post) de anuir na aquisição deste "veículo", e devolver a azeitona ao seu anterior dono...
:(
Rita, o passeio que fiz com o Vasco na azeitona, veio comprovar que aquela viagem alucinada da véspera, não permite avaliar com justiça a máquina.
Ela precisa urgentemente de pneus novos, sim. E à chuva então com aqueles "pneus" não é de facto recomendável...
Mas com o devido calçado e habituação do piloto, torna-se um veículo agradável que convida a passeios relaxados e descontraidos. Foi assim mesmo que ela se portou no sábado nas curvas do Montejunto. :)
Antes deste passeio estava com a sensação que a azeitona não ia destronar o tgv, nem o bibelot de sala, claro! Mas no final daquela tarde já não tinha tantas certezas... O lugar do Bibelot parece-me intocável mas o do tgv/nave espacial, talvez não esteja tão seguro como inicialmente pensei. É que as limitações da azeitona e o seu tamanho parecem inversamente proporcionais ao prazer que propicia. E não se trata só de uma competição LML Vs CN mas sim de uma parelha GTS&LML ou GTS&CN...
Estou curioso para ver qual será a decisão final.
Rui,
Em primeiro lugar, a Bianca não é um "bibelot de sala", é uma scooter tratada como nenhuma outra - concedo - mas que faz mais quilómetros do que duas das tuas scooters anualmente :-)
As verdadeiras rodas pequenas também são uma "provocação" saudável a que eu te respondo com um quiz: sabes qual é a dimensão do pneu traseiro da Helix ?
Abraço,
Vasco
Rita,
Há sempre algum romance nestes textos e o perigo é descrito com recurso a hipérboles para adensar a narrativa.
A LML não é um foguetão, nem o perigo está mais presente do que numa simples viagem urbana de bicicleta. Bem pelo contrário. Há decisões de compra que até podem revelar-se sensatas, e ainda não está provado que esta não seja uma delas.
Beijo,
Vasco
Júlio,
Os pneus de que falas são, na verdade, um só pneu. Que até é novo. Os Heidenau Racer (à frente) e a suplente (embora actualmente furado) não me pareceram maus, antes pelo contrário. O problema é o Sava novo que está instalado atrás. Isso resolve-se com um dispêndio quase irrisório numa casa de pneus, equivalente a um ou dois maços de tabaco. O Business Plan da minha LML, aliás, não prevê despesas pesadas nos próximos tempos.
Abraço,
Vasco
Júlio,
Em relação ao dilema Bianca-Helix vs. Bianca-LML. Ontem fui dar um pequeno passeio na Helix. Parei numa bomba de gasolina onde estavam a abastecer talvez uma dezena de Vespas numa road trip vinda do Porto, em viagem no Oeste, a caminho de Sesimbra. Veio ter comigo um rapaz muito simpático, Diogo da Costa, a dizer-me o quanto apreciava o design da Helix, que estava a negociar uma e a fazer-me perguntas sobre manutenção e fiabilidade, muito interessado. Achei piada à abordagem dele e perguntei-lhe directamente : queres experimentar ? Disse logo que sim. Fiz-lhe o aviso: pensa bem, porque depois de experimentar não descansas enquanto não comprares uma: havias de ver a cara dele quando regressou do mini-passeio.
Moral da história: podia até ter vendido ali a minha Helix, mas não estou ainda preparado. Pelo menos ontem não estava...
Abraço,
Vasco
Bem, esta telenovela esmaga qualquer produção latino-americana!
Tem absolutamente tudo: um triângulo amoroso de longa data ameaçado por uma beldade exótica; uma mulher preocupada; amigos a tentar apoiar e/ou interferir; os eternos debates entre beleza e funcionalidade; um jovem desconhecido a fazer-se a uma das potenciais rejeitadas…
Até já houve um episódio em que o herói poderia ter sido humilhado em plena estrada pública.
Que mais se poderia pedir? Cenas de pancadaria encaixariam mal no guião. Não, acho que melhor, só se o Vasco fosse uma top-model ruiva com um doutoramento em engenharia mecânica aplicada!
Estou agarrado a esta série, onde é que se compram os lugares cativos? Não dá para falhar nem um único episódio :)
Paulo
Caro Vasco,
Que grande surpresa! Parabéns pela tua nova aquisição.
A LML esteve entre as finalistas, aquando da compra recente da X-Evo. Eu votava por ela ou uma mota de mudanças, para completar melhor a Sym, mas a Tânia impôs-se com argumentos práticos, "porque não és tu que vais andar nela todos os dias".
Tudo o que li nestes dois posts e comentários confirma que tomámos uma boa decisão: "As respostas sempre foram pelo menos semi-negativas, para ser simpático."
Como para ti se trata de um complemento, espero que te traga muito prazer de condução, a fiabilidade possível e seja boa modelo para fotografias.
Continuação de bons kms para ti.
Abraço do
Nuno
Paulo,
A novela latina continua. Agora a "beldade exótica" apareceu na SIC, assim, à primeira. As outras duas, quando souberam, ficaram fulas. E já as vi a jurar vingança. :-)
Abraço,
Vasco
Nuno,
A LML é isso mesmo, um complemento a duas outras scooters bem diferentes. Percebo que para escolha única seja menos completa e mais complexa de usar despreocupadamente. Mas acaba por ter sal exactamente por causa disso.
Um abraço,
Vasco
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