sábado, 15 de fevereiro de 2014

Mito do Barracão






Os percursos e aspirações dos viciados em clássicos podem ser muito diferentes. Dependem de bolsas, do gosto pessoal, de disponibilidades. Porém, alguns traços são comuns a qualquer entusiasta: é raro o caso  em que não se encontram ocorrências relacionadas com descobertas - imaginárias ou reais - de lugares semi-abandonados, que guardam máquinas com memória, que sobrevivem na penumbra em estado mais ou menos comatoso.  Máquinas que viram o coração e o tempo a parar. Um lugar assim pode ser um barracão, um armazém, um celeiro, um palheiro. E pode até alimentar mitos à escala global.


Para um Vespista, por exemplo, encontrar uma GS, uma SS, num celeiro no meio de nenhures, é sempre uma possibilidade que jamais se afasta para muito longe do seu espírito.  Representar à escala uma visão dessa descoberta, com o impressionante nível de detalhe e realismo que vemos na imagem acima, é apenas mais um sinal de quão grave pode ser esse saudável vício


1 comentário:

Julio disse...

Sei bem o que é esse "sindroma do barracão", tão bem descrito e ilustrado nesta posta. :)