A Piaggio acaba de apresentar a Vespa PX MY 2011 na abertura do Salão de Milão (EICMA) 2010, onde o Offramp irá estar dentro de dias.
O rastilho das reacções está aceso pelo mundo da internet, com entusiastas de todo o mundo incrédulos ao descobrirem que, afinal, a nova PX é igual à que já têm na garagem.
De facto, as alterações são de detalhe face às últimas PX produzidas em 2007, destacando-se um banco diferente e de desenho discutível, e um nariz a recordar antigas séries da P. O que equivale não só à negação dos vários caminhos de inovação que se foram sugerindo, mas também a um curioso anti-clímax, pois a novidade aqui aparece-nos sob a forma de algo que já conhecemos há trinta e três anos.
Assim, e depois de meses de especulação, a aposta foi ganha pelos ortodoxos, que queriam uma PX igual ao que sempre foi. O que representa um motor a dois tempos, quatro mudanças manuais de punho, e um bom e velho design dos anos setenta.
Devolver ao mercado a sigla PX acarretaria sempre um ónus difícil de suportar para a Piaggio. É certo que já tinham feito uma operação de contornos similares - e com sucesso - com uma marca, a própria Vespa, mas fazê-lo com um modelo é mais ingrato e difícil.
Acresce que também me parece deselegante comercializar a mesma PX, defraudando os clientes que acreditaram que a última série, em 2007, seria mesmo a derradeira.
Independentemente de a PX merecer sempre um lugar destacado na história da indústria, julgo que é uma opção de alto risco por parte da Piaggio.
Ao contrário de outros tempos, a PX tem hoje à sua espera um mercado de nicho. Mesmo esse é fortemente concorrencial, pois as indianas LML, quer a dois, quer a quatro tempos, vão continuar a cativar o mercado dos scooteristas oldschool, renovando a oferta com novidades certeiras e importantes como a 200i ou a RS, e bem alicerçados num preço que, seguramente, será mais apelativo do que o cheque pedido em troca da nova PX.
E este é um dos dilemas que a Piaggio agora criou com o renascimento da PX. Uma scooter que todos admiram, mas que poucos irão comprar.
(Imagem oficial Piaggio)
Acho que muitos vão comprar será um verdadeiro sucesso de vendas se as "indianas" o são acredito que vespa e vespa e nesse caso muitos iram optar pela versão sem carta da 125 vemos pessoal dar 3500 a 4000 por 125 chinesas vamos esperar pelos preços mas será um sucesso
ResponderEliminarMelhor que ver estas fotos será seguramente tirarmos as nossas propris imagens desta RePX este fim semana.
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