Parece incrível que o episódio de Reguengos tenha sido a primeira vez em que, saindo de casa de scooter, voltei de reboque para casa.
Só pensei realmente nisso uns dias depois de ter regressado.
Para alguém como eu, que tem uma abordagem às ferramentas quase exclusivamente fotográfica, e de respeito e admiração por quem as sabe manejar, é um verdadeiro milagre que tenha vindo até aqui, passando por alguns lugares verdadeiramente inóspitos, sem que tivesse tido a necessidade de erguer a bandeira branca da paz, vencido pela adversidade mecânica.
Acho que tenho tido sorte.
Neste caso em concreto, até estava na estrada com o Paulo, que para além de bom amigo, alia destreza e capacidade em doses mais do que suficientes para resolver na berma noventa por cento das crises de feitio de uma LML. Se fosse uma Vespa PX essa estatística subiria para noventa e oito.
Acho que tenho tido sorte.
Neste caso em concreto, até estava na estrada com o Paulo, que para além de bom amigo, alia destreza e capacidade em doses mais do que suficientes para resolver na berma noventa por cento das crises de feitio de uma LML. Se fosse uma Vespa PX essa estatística subiria para noventa e oito.
Depois de chegar à Oldscooter, o Manel teve que validar o diagnóstico feito por telefone, e substituir o prato de bonines.
Para que conste, parece que o prato é uma peça que revela algumas fragilidades, e é aconselhável levar um de reserva em viagens mais afoitas, para as quais a LML não foi pensada. Quem segue este espaço sabe que eu normalmente uso a LML exactamente para funções para as quais ela não foi inicialmente concebida: viajar. E isso também não é culpa dos indianos. É só parvoíce minha.
O novo prato não é o original e, segundo o Ricardo da Oldscooter, tem um aspecto bastante menos indiano, o que pode significar alguma confiança adicional. O prato que vêem na imagem está a ser reparado, ficando de reserva para novas aventuras. No início de Março irá já à Serra da Estrela. Seria bom sinal ficar esquecido no porta luvas do Sport Billy.